"os poetas, como os cegos, podem ver no escuro".
- Kibbutz Editorial
- 16 de jun. de 2024
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Jorge Luis Borges ( 1899-1986),escritor, poeta, crítico literário, tradutor e ensaísta, nasceu na Argentina, amante dos livros desde a infância, viveu na Europa na adolescência e retornou a Arentina em 1921. Escreveu certa vez : "Não tenho a certeza de que eu exista. Sou todos os escritores que li, todas as pessoas que conheci, todas as mulheres que amei, todas as cidades que visitei, todos os meus antepassados.”
De volta à Argentina, publicou três livros de poesia na década de 1920 e, a partir da década seguinte, os contos que lhe dariam fama universal, quase sempre na revista Sur, que também editaria seus livros de ficção.
Funcionário da Biblioteca Municipal Miguel Cané a partir de 1937, dela foi afastado em 1946 por Perón. Em 1955 seria nomeado diretor da Biblioteca Nacional. Em 1956, quando passou a lecionar literatura inglesa e americana na Universidade de Buenos Aires, os oftalmologistas já o tinham proibido de ler e escrever. Era a cegueira, que se instalava como um lento crepúsculo, como ocorrera antes com seu pai Seu imenso reconhecimento internacional começou em 1961, quando recebeu, junto com Samuel Beckett, o prêmio Formentor dos International Publishers -- o primeiro de uma longa série de prêmios que incluiram Prémio Jerusalém (1971), Prémio Cervantes (1979), Prix MOdial CIno Del Duca (1980), Prêmio Balzan( 1980), dentre outros.
Seus livros mais famosos, Ficciones (1944) e O Aleph (1949), são coletâneas de histórias curtas interligadas por temas comuns: sonhos, labirintos, bibliotecas, escritores fictícios, livros fictícios, religião e Deus. Seus trabalhos têm contribuído significativamente para o gênero da literatura fantástica e foram descritas como"perfeição de sua linguagem, de seus conhecimentos, do universalismo de suas ideias, da originalidade de suas ficções e da beleza de suas poesia—uma obra que honra a língua espanhola e a mente universal"
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